Este artigo analisa a especificidade da imagina??o enquanto faculdade da alma na obra do metafísico Christain Wolff (1679-1754). Limitaremos nosso recorte às obras Metafísica alem??(1720), Discurso preliminar sobre a filosofia em geral?(1728), Psychologia empirica?(1732) e Psychologia rationalis?(1734). (i)?Orimeiramente investigamos o lugar de ambas as Psicologi? no interior do sistema de Wolff, ressaltando a centralidade do estudo da alma [Seele]. (ii)?Num segundo momento, analisamos as principais características da alma e sua vis repr?sentativa como operador da rela??o entre a sensibilidade e as faculdades da mente. (iii)?Por fim, analisamos os modos de produ??o de phantasmata e de associa??o por meio dos quais a imagina??o opera na alma. Concluimos mostrando que é em Wolff, contrariamente à tradi??o que o antecedera, que a imagina??o aparece como uma faculdade rigorosamente regulada pelas leis do intelecto, e n?o pelo costume.
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