Linguagem e Institui??es Sociais em Skinner e Austin

摘要

Normal 0 21 false false false ES-MX X-NONE X-NONE MicrosoftInternetExplorer4 Normal 0 21 false false false ES-MX X-NONE X-NONE O presente trabalho discute o problema da linguagem a partir de uma oposi??o entre os que a concebem como um sistema de representa??o da realidade e os que a interpretam como um modo de a??o do homem no mundo. O trabalho foi orientado por dois conjuntos de referências conceituais: a) a filosofia, especificamente a filosofia analítica, a partir de Wittgenstein e da análise da linguagem ordinária encontrada na teoria dos atos de fala de J. L. Austin; e b) a psicologia, em particular o behaviorisMo radical de B. F. Skinner. O trabalho tem por objetivo examinar como s?o elaborados a rela??o entre linguagem e realidade e o caráter social das práticas lingüfsticas em algumas obras de Skinner e Austin para, a partir disso, discutir possíveis aproxima??es com respeito às quest?es referidas. Um primeiro ponto de convergência identificado diz respeito à aproxima??o de Skinner e Austin a uma tradi??o antirepresentacionista. Em ambos, encontra-se a funcionalidade como critério de verdade. Um outro ponto foi o papel das conven??es na defini??o das práticas de uma comunidade Iingüistica (ou verbal). Este ponto foi elaborado a partir da no??o de regras e critérios, em Wittgenstein, passando pelo condicionamento operante em uma comunidade verbal, em Skinner, e pelos procedimentos e pela doutrina das infelicidades, em Austin. A partir dessas quest?es, fez-se ainda um levantamento de informa??es acerca da no??o de significado em Skinner e da no??o de for?a ilocucionária em Austin, cuja convergência encontra-se justamente no caráter social das práticas lingüisticas. Um último ponto discutido faz referência à compreens?o ou apreens?o do significado ou for?a ilocucionária como critério para a eficácia de uma dada a??o realizada.