O artigo trata o tema da representa??o política na Primeira República brasileira (1889-1930) a partir de três importantes matrizes de reflex?o sobre a quest?o: o liberalismo, o positivismo e o realismo. Busca-se rejeitar a narrativa usual das primeiras décadas republicanas, baseada unicamente no diagnóstico de corrup??o política, e iluminar outras faces importantes do cenário político da época. A despeito das diferen?as significativas entre os modelos interpretativos em evidência, que constituem o cerne do artigo, eles convergem na expectativa de protagonismo do Estado na tarefa de unifica??o e cria??o do povo.
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