Sazonalidade e rotas de coleta influenciam a ocorrência de leite instável n?o ácido, a densidade e a crioscopia do leite fornecido a um laticínio no Norte de Minas Gerais
RESUMO Objetivou-se avaliar, nos meses, nas esta??es do ano e nas rotas de coleta, a ocorrência de leite instável n?o ácido (LINA) e de outras classes de leite, de acidez titulável, densidade e crioscopia em 10.654 resultados de laticínio localizado em Montes Claros, MG. Em rotas de coleta, agruparam-se:a)Bocaiúva; Brasília de Minas, Cora??o de Jesus e S?o Jo?o da Lagoa; b) Capit?o Enéas e Janaúba; Francisco Sá; c) Icaraí de Minas e S?o Francisco; d)Juramento e Glaucilandia; e) Montes Claros; f) Pedras de Maria da Cruz, Japonvar, Lontra e S?o Jo?o da Ponte;e g) Ubaí. Foram avaliados frequências das classes de leite, teste do álcool, acidez titulável, densidade e crioscopiapor mês, esta??o do ano e rota. Com testes de qui-quadrado e análises de variancia, verificou-se influência de mês, esta??o do ano e rota em acidez titulável, densidade e crioscopia. Análises de correspondência múltipla descreveram a associa??o de classes de leite e mês ou rotas e de teste do álcool, acidez titulável, densidade e crioscopia em rela??o às esta??es do ano.Por regress?o logística, calculou-se probabilidade de ocorrência de LINA por grupos de meses e de rotas. Houve maior porcentagem de amostras dentro da normalidade. Resultados normais, LINA, amostras alcalinas e ácidas foram, respectivamente, 79,46%; 12,93%; 4,14% e 3,48% de 10.271 resultados. Positividade ao teste do álcool (n=10.561) foi mais frequente no final do inverno. LINA associou-se à transi??o da seca para chuva, com maior chance de ocorrência em setembro e janeiro. As rotas de Brasília de Minas, Icaraí de Minas e Ubaí apresentaram maiores desconformidades e probabilidades para ocorrência de LINA.
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